NOVO PRESIDENTE DA CBF JÁ SOFRE RESISTÊNCIA

terça-feira, 13 de março de 2012

A maior parte das federações e dos clubes se mostrou conformada e aceitou a posse de José Maria Marin na CBF. Mas há focos de insatisfação tanto entre os times quanto entre as filiadas diretas da confederação.

A discussão em torno da sucessão no futebol brasileiro também se estenderá à sua gestão, com reivindicações de clubes e federações, inclusive sobre calendário.

Cada lado defenderá seus interesses diante de uma presidência com menos poder do que a de Ricardo Teixeira.

A resistência a Marin ocorre nos mesmos Estados que se opunham ao antigo presidente. Criticam o aumento da influência paulista na CBF.

"O Ricardo é que foi eleito, o Marin não. Não tenho nada contra ele, mas três anos não são três meses, o melhor é haver nova eleição", afirmou o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, em relação a Marin ficar até 2015.

O presidente da Federação Baiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues, defendeu uma nova eleição. Essa também era a posição da entidade do Rio Grande do Sul. A federação do Rio de Janeiro também era um foco de protesto.

Mas os clubes cariocas não referendaram essa posição.

Afirmando estar chocada com a renúncia, a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, defendeu o respeito ao estatuto da CBF. "Ninguém é insubstituível. Acho que o Ricardo deu uma contribuição. É momento de diálogo", disse Roberto Dinamite, presidente do Vasco.

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