Matérias Especiais


Uma visão política: realizando o presente e construindo o futuro


É inegável o processo de transformação que Afogados da Ingazeira presenciou nestes últimos oito anos, sedimentado num projeto político forjado ainda nos anos oitenta, quando homens e mulheres de variados segmentos populares, do campo e da cidade sonharam e entenderam que era possível construir uma nova forma de pensar o município, congregando ao mesmo tempo, desenvolvimento, respeito e preocupação com os menos favorecidos. Ensinamento muitas vezes repetidos e aprendidos com o profeta do sertão – Dom Francisco – que contribuiu, na formação das sensibilidades e do caráter de boa parte dos que contribuíram na formação da Frente Popular.
Esta é uma história coletiva, onde o projeto é maior do que as pessoas. Devido a este caráter popular e coletivo foi possível construir uma proposta política em que todas às vezes que a Frente Popular colocou-se na liderança do processo político do nosso município, pôs em prática uma forma de administrar conjugando desenvolvimento e respeito às pessoas. Esta fórmula na verdade vem fazendo toda a diferença nestes últimos anos, transpondo o campo do discurso e efetivando-se na vida das pessoas. Como exemplo desta questão é possível verificar as transformações ocorridas no município em várias frentes. Basta olharmos o cenário urbano com as suas obras estruturadoras, as ações realizadas na zona rural, desenvolvidas em conjunto com o governo do Estado e o governo federal. Realizações indispensáveis ao desenvolvimento de um município que cresce a cada dia e torna-se pólo e referencia no Pajeú. 
De forma estruturada e preparada para o futuro, Afogados da Ingazeira desponta. Preocupando-se com o aprimoramento da educação. O entendimento por parte do governo municipal e da Frente Popular, de que uma cidade só está preparada para o futuro, com o incentivo na formação educacional das pessoas, incentivou-nos à construir projetos que concretizassem esta realidade, exemplo disso foi a aprovação do nosso projeto para construção do  Instituto Federal de Educação, a nossa preocupação na implementação de novos cursos superiores na Autarquia de Educação Superior do Município, além de um esforço conjugado de forças para reforçar cada vez mais, a qualidade da educação oferecida na nossas escolas municipais.
Tais questões são provas de que estamos preparando Afogados da ingazeira para o futuro e seguindo no rumo certo. Não deixando de esquecer e colocar em prática o binômio: desenvolvimento e respeito às pessoas, única fórmula possível para a mudança de qualquer realidade.
Esta Marca sempre foi uma constante na forma como a Frente entende a política e a forma de administrar. Esta compreensão é diferente da formar que outros grupos políticos adotam, e que pode ser assistido, no cenário político de nossa cidade. Onde as pessoas entendem e infelizmente confundem, devido a uma cultura política que ainda persiste em avaliar o agente político não nas suas atribuições e ações como agente público, mas no que ele pode oferecer em benesses, preferindo identificado-lo como o “pai” ou a “mãe” dos pobres, terminologia política, que ao invés de construir uma educação política mais consistente e republicana. Acaba contribuindo na formulação de posições políticas frágeis e vazias, demonstrando uma postura conservadora, pouco pública e democrática na condução das relações políticas e sociais.
A política compreendida pela Frente Popular pauta-se numa posição de preocupação e manutenção da coisa pública, defendendo os princípios democráticos e de formação de uma sociedade mais justa do ponto de vista social e humano. Tentando fomentar na juventude, nas pessoas mais experientes, em homens e mulheres uma posição de preocupação com os destinos da nossa cidade e região. Defendendo e incentivando o respeito às diferenças humanas como principio fundamental para o exercício da cidadania e da vida em sociedade.
Devido aos argumentos expostos acima, acreditamos que a Frente Popular vem nos últimos anos, através de ações concretas e visíveis, contribuindo de maneira decisiva na promoção de uma nova realidade para os Afogadenses, do campo e da cidade, dotando o nosso município da estrutura necessária para continuarmos desenvolvendo o município de maneira sustentável, com o mais importante respeito às pessoas e qualidade de vida.







A PEDOFILIA RESIDE EM AFOGADOS DA INGAZEIRA



A pedofilia motiva, naturalmente, uma grande perturbação moral na sociedade, em conseqüência da indignação, aversão ou repulsa que insurgem do íntimo de qualquer ser humano perante temática de tão flagrante barbárie.
Todavia, é de se notar, o leitor não encontrará na legislação penal repressiva expressão direta a esse fenômeno, mas, isto sim, a tipos que com ele se relacionam.
Com efeito, a pedofilia é termo designativo à conduta desarranjada que encontra vasto debate em nossos compêndios de psicologia e da psiquiatria. Como também em vários debates acontecidos na Rádio Pajeú, que tanto tem contribuído com nossa sociedade, e nos lares de um modo geral. Com isso, fazemos questão de trazer a tona algumas verdades sobre tão grande mal que já impregna de forma firme e contumaz a nossa sociedade que para muitos se mostra tão ordeira e pacata.
Afogados da Ingazeira, não tenha dúvida caro leitor, é uma cidade apinhada de pedófilosmas parece que os olhos vendados da justiça não conseguem enxergar tal acontecimento. Eles, os pedófilos, se vestem das mais diversas formas, com trajes das mais diversas instituições, como também se camuflam usando os trajes dos bons modos e dos bons costumes. Esse é de fato um lastimável fenômeno social. E por vezes, no teatro que é a nossa vida, usamos nossas melhores mascaras, para fingirmos que está tudo bem, que isso tudo é inerente a uma cidade em desenvolvimento e que logo tudo isso passará. Coloca-se tal barbárie no rol das coisas que uma cidade em desenvolvimento precisa? A nossa hipocrisia é tanta, que só enxergamos quando furam o nosso olho, daí tentamos em vão, enxergar onde foi que erramos.
Não é pelo simples fato de escrever essa matéria que nos eximamos da nossa parcela de culpa nisso, mas confesso que já gritamos, mas não conseguimos nos fazer ouvir. Agora tentamos, mais uma vez, através deste escrito nos fazer ouvir. Esse é um pedido de socorro das nossas crianças e adolescentes, que são cotidianamente abusadas, por vezes, em seus próprio lares onde  acreditam-se seguras. Claro, que alguns desses pedófilos foram presos, que já estão atrás das grades, talvez também vitimados pelo mesmo “instrumento” com o qual vitimaram. Mas o número é ínfimo diante dos fatos existentes.

Parece até que tomamos emprestados as vendas da justiça e não conseguimos colocar um contra peso na balança desta triste realidade. Realidade essa quase invisível para olhos que se fingem cegos. Vezes por outra, nos deparamos com canais de televisão passando notícias de crimes envolvendo padres pedófilos, o que soa absurdo à sociedade. Uns colocam a culpa no celibato, outros os classificam como doentes, mas, a mesma sociedade esquece que um grande percentual de país abusa de suas filhas. Segundo uma pesquisa realizada há 1 ano, pela universidade de São Paulo (USP), pelo menos 2 entre cada 10 pais já praticaram algum ato de pedofilia contra seus filhos. É um número alarmante, contundente, que nos fala de uma triste realidade que nos torna menores e que nos faz sentir impotentes.
A pedofilia é um mal que existe desde o inicio da humanidade. “Na Grécia e no Império Romano, o uso de menores para a satisfação sexual de adultos foi um costume tolerado e até prezado. Na China, castrar meninos para vendê-los a ricos pederastas foi um comércio legítimo durante milênios. No mundo islâmico, a rígida moral que ordena as relações entre homens e mulheres foi não raro compensada pela tolerância para com a pedofilia homossexual. Em alguns países isso durou até pelo menos o começo do século XX, fazendo da Argélia, por exemplo, um jardim das delícias para os viajantes depravados.” Carregamos esse carma há centenas de anos, cabe-nos, religiosamente cultiva o diálogo com nossas crianças, sem falsos pudores e sem moralismos exagerados. A sexualidade é inerente a ser desde a criação do homem. Por isso, não devemos tratá-la como pecado, como um mal ou coisa do diabo. Mas, entende-la, como força vital para eternização da espécie humana. Dialoguem com seus filhos. Acreditamos que seja o diálogo, a melhor oração que há, podemos com ele, construir um imensa fortaleza que impeça que tão grande mal nos tire o sono e desonre a nossa fé.


A pedofilia é também designada por meio dos termos paedophilia erotica ou pedosexualidade. Esse fenômeno social constitui-se em uma parafilia na qual a atração sexual de um indivíduo adulto está direcionada primariamente em relação a crianças pré-púberes ou não. Diz-se primariamente, porque antes de sentir-se atraído por alguém do sexo oposto e com idade similar, o agente vê-se compulsivo por jovens de tenra idade.
Esse fenômeno é classificado pela Organização Mundial de Saúde como uma desordem mental e de personalidade do indivíduo adulto, bem como um desvio sexual. Tem-se que o comportamento pedófilo é mais comum em torno do sexo masculino, o que se pode comprovar, até mesmo entre não-profissionais da área policial, pelos relatos noticiosos que estampam, de vez em quando, prisões escandalosas envolvendo sujeitos ativos deste sexo.
Em 1989 pela a Assembléia Geral das Nações Unidas, definiu que os países signatários devem tomar "todas as medidas legislativas, administrativas, sociais e educativas" adequadas à proteção da criança, inclusive no concerne à violência sexual, razão pela qual se percebe, na seara brasileira, a intensa preocupação do Estatuto da Criança e do adolescente.
Pedofilia é o desvio sexual "caracterizado pela atração por crianças ou adolescentes sexualmente imaturos, com os quais os portadores dão vazão ao erotismo pela prática de obscenidades ou de atos libidinosos". Como se vê, por meio de uma análise perfunctória da conceituação clínica desse desvio de conduta, percebe-se que o sujeito ativo dessa ilicitude pode sofrer de alguma anomalia mental, o que elidiria ou mitigaria a sua culpabilidade.
Todavia, é aí que se encontra um dos grandes entraves ao entendimento do fenômeno, qual seja ele, a confusão comparativa que se faz entre o pedófilo e o autor de crimes sexuais praticados contra menores. Efetivamente, se optarmos por uma análise clínica do termo, veremos que a maioria dos autores de abuso sexual praticado contra crianças e adolescentes não são considerados clinicamente pedófilos, mas simples criminosos que se aproveitaram da vulnerabilidade casual de algum infante, como, p. ex., o pai que se aproveita da filha, quando a esposa está ausente. Temos, aí, em princípio, uma ilicitude eventual, motivada pelas circunstâncias, e não uma tendência sexual "primária” de determinado autor por pessoas de tenra idade.    

Em 1989, adotada pela ONU, a Convenção internacional sobre os Direitos da Criança, em seu artigo XIX, expressamente obriga aos estados a adoção de medidas que protejam a infância e a adolescência do abuso, da ameaça ou da lesão à sua integridade sexual.
A legislação brasileira não estabelece tipificação específica atinente ao termo "pedofilia". Todavia, o contato sexual entre adultos e crianças pré-púberes ou não se enquadra juridicamente em tipos penais tais como o estupro e o atentado violento ao pudor.
Há, ainda, o tipo previsto no art. 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que traz texto misto ou de conteúdo variado, ao estabelecer como crime a conduta de quem apresenta, produz, vende, fornece, divulga ou publica, por qualquer meio de comunicação, inclusive pela rede mundial de computadores (internet), fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo crianças ou adolescentes.
Em verdade, a preocupação para com a proteção das pessoas menores de idade já veio consagrada na Constituição Federal brasileira em seu art. 227, onde consta que é dever não só do Estado, mas também da família e da sociedade, garantir meios ao desenvolvimento salutar da criança e do adolescente. No seu parágrafo 4º, ainda, aquele dispositivo constitucional concede mais do que simples gênese ou escoro, mas imperativo inevitável à repressão de abusos envolvendo a temática em epígrafe por meio do estabelecimento de normas repressoras.
 “A sexualidade, força máxima da vida, uma vez esmagada, vira uma máquina de perversões. “ Na verdade, como diria Nietzsche, não somos humanos ainda, estamos em incansável luta para nos tornarmos isso.


Alessandro palmeira e Roger Spod





Conheça sua história - Zé Dantas



José de Souza Dantas Filho, pernambucano de Carnaíba, na época distrito do Pajeú das Flores, nasceu a 27.02.1921 e cresceu vendo o Riacho do Navio correr para o rio Pajeú e este para o São Francisco conforme registrou em uma canção de 1955 (Riacho do Navio). Dentre os inúmeros parceiros musicais de Luiz Gonzaga, é considerado pelos poetas nordestinos como o maior de todos. Este genial poeta conheceu Luiz Gonzaga em 1947 em uma festa na casa de amigos em Recife, Luiz puxando o fole da sanfona, e com a sua voz nasalada de tenor caboclo, cantando toadas sertanejas. Zé Dantas contava “causos” e cantava loas aprendidas no chão batido dos forrós à luz de candieiros. A surpreendente coincidência de motivação os tornou amigos e a música os fez parceiros.

Desde então, baseados no sincretismo musical das melodias ibérica, ameríndia e gregoriana que são responsáveis pela origem da música nordestina e, apoiados no ritmo da sanfona e firmados no pitoresco linguajar caboclo, eles divulgaram os costumes, a arte, a cultura e a vida do homem das caatingas. Juntos cantaram o sabiá, a acauã, o sensualismo das morenas nordestinas, o forró dos cabras brabos, o xaxado de Lampião, a grandeza da cachoeira de Paulo Afonso, o maracatu do Recife, as rancheiras nordestinas, o baião que era a dança da moda, as toadas sertanejas, o xote das meninas, as marchinhas juninas, as flores e até as abelhas do sertão. Se com Humberto Teixeira, Luiz Gonzaga conseguiu mostrar a vida e a saga de um povo sofrido, mas lutador, com Zé Dantas os temas sertanejos ganharam mais profundidade, porque o Zé nasceu e cresceu no Sertão enquanto Humberto saiu do Ceará para o Rio ainda criança.

Indo Zé Dantas estudar no Recife, conheceu mais de perto o coco e o maracatu, e mais tarde fez músicas que serviram para divulgar estes ritmos, como por exemplo, Derramaro o Gái (coco) e o Rei Bantu (maracatu). A partir do primeiro encontro de Zé Dantas com Gonzaga em 1947, este último encheu o balaio com músicas que o Zé tinha prontas com letra e melodia. Estas músicas somente foram divulgadas a partir de 1950, coincidente mente o ano em que Zé Dantas desembarcou no Rio de Janeiro para fazer residência médica no Hospital dos Servidores, e como Gonzaga foi o responsável pela vestimenta das músicas de Zé, produzindo arranjos de sanfona até hoje nunca superados, passou também a assinar a autoria das músicas, coisa muito comum naquela época, quando o divulgador da música também tinha direito à autoria. Os maiores sucessos de Zé Dantas foram: Vem Morena (1950), Cintura Fina (1950), A Volta da Asa Branca (1950), Sabiá (1951), Imbalança (1952), São João na Roça (1952), Acauã (1952, sem parceria de Gonzaga), A Letra I (1953, dedicado à noiva de Zé, Iolanda), O Xote das Meninas (1953, gravado até por Marisa Monte), ABC do Sertão (1953), Riacho do Navio (1955), Paulo Afonso (1955), O Delegado no Coco (1957, somente de Zé Dantas), além de Forró em Caruaru (Zé Dantas, unicamente), gravado por Jackson do Pandeiro em 1957. O último sucesso de Zé Dantas, uma deliciosa prosa chamada Samarica Parteira, somente foi gravada por Gonzaga em 1974, no LP Sangue Nordestino. Foi Zé Dantas o primeiro compositor de protesto neste País. A sua música Vozes da Seca (1953) foi um duro recado aos políticos que só iam ao Nordeste atrás de votos, e que nas estiagens, estimulavam a que os ricos irmãos sulistas ajudassem aos pobres do sertão. Os versos foram:

Seu doutor os nordestinos
Têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulistas
Nesta seca do sertão
Mas doutor, uma esmola
A um homem que é são
Ou lhe mata de vergonha
Ou vicia o cidadão.

Em 11.03.1962, após uma longa doença que o deixara hospitalizado por quase um ano, morria Zé Dantas, ainda na juventude dos seus 41 anos e após ter composto mais de uma centena de músicas. Nas pequenas cidades do interior, nos sítios, nas fazendas, nas feiras de gado, nas reuniões de poetas, de vaqueiros, de amantes da boa música nordestina (popular brasileira, por que não?), não se falava em outra coisa. Estava morto o poeta do sertão. O próprio Gonzaga gravou uma música em sua homenagem cujos versos dizem:

Chora comigo Nordeste
Chora comigo Sertão
Chora o caboclo que veste
Roupa de couro e gibão
Chora meu olho dágua
Chora meu pé de algodão
As folhas estão se orvalhando
Com saudades do nosso irmão







Bebida alcoólica é a principal causa de acidente no trânsito
Mês de Novembro registou maior numero de vitimas no Pajeú. Detran anuncia providências 

A comerciante custodiense Elizabete Eliza, mãe de Jusciedson Tenório da Silva, 16, vítima fatal de acidente de trânsito, ainda não acredita que o filho foi mais um vítima da imprudência nas estradas do Sertão do Pajeú, no “começo da vida”.
Jusciedson faleceu no último dia (12/11), a caminho do Hospital Regional do Agreste, em Caruaru devido uma intensa hemorragia. O adolescente havia sofrido um grave acidente de motocicleta no momento em que atravessava a PE-292 no distrito de Irajaí, município de Iguaraci, para entrar na estrada viscinal de acesso ao Distrito de Quintibu, em Custódia, e foi atingido por um veículo. Segundo o colega e piloto da moto, José Eduardo da Silva, 19 anos, o carro desgovernado estava sendo conduzido por um motorista com sintomas de embriagues. Apesar de conhecer os jovens, ele teria fugido sem prestar socorro.
  José Eduardo fraturou o fêmur e foi operado em Caruaru, onde permanece internado. No entanto, o companheiro teve fratura exposta nas pernas e não resistiu. Antes, ao receber os primeiros socorros no Hospital Regional Emília Câmara, em Afogados da Ingazeira, ele ainda tentou contar como a aconteceu o acidente a Dona Elizabete, só teve tempo de dizer que não teve culpa.
Geraldo Manoel Bernadino Júnior, 15 anos, foi mais uma vitima jovem de acidente de trânsito. Ele trafegava em alta velocidade na madrugada do dia 03/12 na PE 320, Km 08, Sítio Baixa Verde, Zona Rural de Afogados da Ingazeira, quando perdeu o controle do veiculo GM Prisma cor preta, ano 2008/2009, placa MOU 8066, em uma curva e capotou várias vezes.  O jovem morreu no local e passageira Rosivani da Silva Veras, 14 anos, solteira, estudante, residente em Tabira ficou gravemente ferida e foi transferida para o Hospital Regional de Caruaru.
De acordo com a Policia Rodoviária Federal (PRF), desde o inicio do ano, novembro bateu recorde em numero de acidentes de trânsito por motivo de Imprudência.
No 11/11, o motorista de uma caminhonete CHEVROLET D-20, cor bege, ano 1988, placa GLR-7847, provocou dois acidentes de trânsito às margens da PE 320, em São José do Egito. O primeiro ocorreu próximo ao Distrito de Riacho do Meio, onde o veículo conduzido por Luiz Lopes da Silva, 50 anos, bateu na lateral esquerda de um VW GOL, cor preta, placa KFG4077, causando avarias.  Em seguida, após alguns metros de distância, o mesmo motorista - que seguia no sentido Tabira - voltou a provocar outro acidente, dessa vez mais grave. Ele colidiu frontalmente em uma motocicleta com três pessoas. O condutor e seus dois filhos menores ficaram gravemente feridos e foram socorridos para o hospital. Uma das crianças foi socorrida pela viatura do GATI, com escoriações pelo corpo e a perna esquerda decepada. O piloto da moto, João de Melo, 33 anos, veio a óbito ao dar entrada no Hospital de São José do Egito, os dois filhos (Emerson e Leonardo) foram transferidos para o Hospital da cidade de Patos-PB. O condutor da D-20 fugiu sem prestar socorro às vítimas. No entanto, o acusado foi preso no dia seguinte em Tabira, onde reside.
No entanto, um outro condutor imprudente contribui para somar o terceiro acidente, no mesmo horário e local. Os policiais militares do GATI prestavam socorro às crianças feridas quando um veículo FORD/ESCORT, cor azul, ano 1989, placa KHE4203, cruzou de repente, causando uma colisão na viatura do GATI. O impacto fez quebrar o pára-lama e pára–choques esquerdo, o farol esquerdo e estourou o pneu dianteiro esquerdo do carro da polícia. O condutor do ESCORT, Luciano da Silva Tiano, 31 anos, afirmou ter ingerido bebida alcoólica antes. Ele foi preso e conduzido a DEPOL de São José do Egito. 
Outra modalidade de imprudência dos motoristas da região é o excesso de velocidade após a recuperação da PE-320. O motoqueiro afogadense Paulo Fernando, 28 anos, foi atingido por um motorista “apressado” quando descia uma ladeira de moto entre Afogados da Ingazeira e Tabira.  “Na altura da fábrica Alexandre vinha dois veículos no sentido no sentido oposto, quando o que vinha por trás forçou a ultrapassagem e tive que puxar para o acostamento, bateu os três veículos. O carro dele bateu no guidão da moto, desci o aterro e desmaiei. Acordei no hospital com cotovelo quebrado, escoriações no ombro, perna e pé. Minha namorada também teve escoriações no rosto e ombro muitos cortes quebrou o dedo medinho da mão”, relatou revoltado.
No mesmo trecho da PE-320 é comum caminhonetes trafegando com lotação acima do permitido, principalmente às quartas-feiras, dia da feira de Tabira. “A fiscalização já existe nas estradas estaduais, inclusive já tem alguns ônibus sendo usados nos povoados. Mas muita gente depende desse transporte nas áreas rurais, mesmo assim isso isso tem que se modificar aos poucos para a segurança de todos”, afirmou João Ricardo, gestor interino da 24ª Ciretran em Afogados da Ingazeira. 

A desobediência da sinalização nas obras na PE-320 também tem provocado acidentes. Duas pessoas ficaram feridas no dia 11/11, no município de Carnaíba, após o piloto de uma motocicleta XRE 300, placa PFP 4178, desrespeitar a sinalização da empresa G&F, durante as obras de recuperação da na PE-320. A imprudência do Cozinheiro Marcos ocasionou um choque frontal da moto com um veículo Gol placa KLQ 8723, que vinha no sentido Afogados/Carnaíba. As vítimas foram socorridas para as Unidades de saúde de Afogados da Ingazeira, no carro da própria empresa. De acordo com o engenheiro Jorge Barreto, responsável pela fiscalização das obras, o motoqueiro que furou o bloqueio foi levado para o Hospital Regional Emília Câmara e o idoso que dirigia o Gol para a Casa de Saúde, sentindo fortes dores na cabeça. O engenheiro pede paciência aos motoristas para que respeitem a sinalização dos operários para evitar acidentes, inclusive com os funcionários da obra.
  Ainda no trecho em obras da PE-320, entre Carnaíba e Afogados da Ingazeira um Corsa Sedan, Placa MVA 1271 , conduzido pelo funcionário público municipal de Carnaíba, Alex Márcio Morato da Silva, 29 anos, colidiu de frente com uma máquina rolo da Empresa G & F Engenharia que trabalhando na recuperação da pista. 
Após a colisão, que ocorreu no 28/11, ficaram feridas três menores de 14 anos residentes em Afogados da Ingazeira. O condutor do Corsa e o da máquina, conhecido por Índio fugiram do local. As vitimas foram socorridas para o Hospital Regional Emília Câmara em Afogados da Ingazeira com ferimentos graves. 
De acordo com o João Ricardo, gestor interino da 24ª Ciretran, cerca de seis agentes municipais preparados pelo Detran estarão brevemente fiscalizando a imprudência dos motoristas. “Andam de carro e não colocam o cinto de segurança. Pessoas que não são habilitadas insistem em conduzir veículos sem as noções primárias de trânsito, também respeitar o semáforo, estacionar fora das faixas amarelas. A imprudência maior é a bebida, nos caso em que o cidadão for flagrado embriagado vai causar muitos problemas Tanto na questão de dirigir quanto na vida civil. Quando vai tomar sua bebida adote a orientação do Detran que é o amigo da vez”, alerta.
Desde que foi criado, o Código de Trânsito Brasileiro prevê punições para casos de o cidadão dirigir embriagado, como perda da Carteira Nacional de Habilitação - CNH, multa de R$ 900,00 e complicações na área criminal. Para evitar esses transtornos, ao tirar a carteira nas auto-escolas, os motoristas devem procurar colocar em prática a direção defensiva. Do contrário, a imprudência colocará em risco a própria vida e dos outros, como a de Jusciedson Tenório da Silva, 16 anos, que nem ao menos teve a oportunidade de ser motorista.

 
 
 
 
Copyright © Portal Movimento
/ Template Modificado por WMF-Mídia Design uma boa ideia!// (87)9918-2640 |