ACERTO EM SÃO PAULO, REFLEXOS NO RECIFE

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


Uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto. É com essa lógica que socialistas e petistas vão trabalhar nas eleições deste ano, em São Paulo (SP), em uma articulação que poderá respingar em várias outras capitais. Entre elas, o Recife. O cálculo é simples: o PSB, aliado ao PSD, tem munição para aproximar o Partido dos Trabalhadores do antigo sonho de tomar dos tucanos a Prefeitura de São Paulo. Em troca, segundo revelou um cacique socialista ao Diario, os petistas deverão fazer “concessões” em outras capitais.

A articulação casa com o projeto do governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, que quer fortalecer o partido em 1.500 municípios na eleição deste ano. Para isso, ele conta entre os principais aliados com o prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que assume a condição de liderado do socialista nesse processo.

Nos bastidores o governador cuida pessoalmente das articulações com o ex-presidente Lula (PT). O apoio do PSB em São Paulo vai exigir contrapartida e isso pode respingar no Recife, embora haja outras variantes na capital pernambucana.

 Uma delas é se Eduardo vai para a disputa em 2014. Se for, tem quem defenda a tese da candidatura própria no Recife, usando como argumento o fato da força socialista na capital pernambucana ser recente e que ganhou força com a popularidade de Eduardo. “É uma coisa recente, ainda não enraizada. Tem havido muita pressão interna, no PSB, para que Eduardo se defina em relação a 2014. Mas entendo que ele tem o tempo dele. Vai depender do PT. Se Lula for o candidato em 2014, Eduardo não vai para a disputa”, frisou um socialista em reserva. (Diário de Pernambuco)

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