Irã, Brasil e Turquia assinaram nesta segunda-feira um acordo sobre o polêmico programa nuclear iraniano. O presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, aceitou trocar, em território turco, 1.200 quilos de urânio por material nuclear enriquecido a 20%. A quantidade é suficiente para manter em funcionamento o que Teerã alega ser um reator de pesquisas médicas. Falta saber se a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) aceitará o acordo - e, principalmente, se o Irã cumprirá os termos prometidos. O país tem um longo histórico de desrespeito a compromissos fechados em negociações multilaterais na questão nuclear. Na comunidade internacional, o acordo ainda não empolga - diplomatas e ministros dizem preferir esperar para ver o pacto sendo colocado em prática antes de definir uma posição sobre ele.
O objetivo do acordo é por um fim às polêmicas em torno do enriquecimento de urânio no Irã. Caso a proposta seja cumprida, Ahmadinejad abre mão de avançar em seu processo de enriquecimento para fins militares. A visita de Lula foi apontada por Estados Unidos e Rússia como "a última chance" de Teerã antes da aplicação de novas sanções contra o país.
O acordo foi assinado pelos ministros das Relações Exteriores dos três países, na presença dos presidentes Ahmadinejad, Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan. Embora a oficialização tenha ocorrido nesta segunda, Erdogan já havia antecipado as bases do acordo na noite de domingo. Mesmo em seu encontro com Ahmadinejad, o presidente Lula preferiu não tocar no assunto, aguardando a assinatura do documento que se daria nesta segunda.
O texto do novo acordo foi montado em cima da proposta debatida em outubro na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O pacto prevê o envio, por parte do Irã, à Turquia de 1.200 quilos de seu urânio levemente enriquecido (a 3,5%), para uma troca, em um prazo máximo de um ano, por 120 quilos de combustível altamente enriquecido (20%), necessário para o reator experimental de Teerã, anunciou o porta-voz do ministério iraniano das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast.
O governo de Israel foi o primeiro a se manifestar, alegando "que o Irã manipulou Turquia e Brasil na consolidação deste pacto". Já o chanceler brasileiro Celso Amorim declarou que o acordo demonstra que "ainda é tempo para diplomacia e negociação"."É preciso criar confiança entre o Irã, a comunidade internacional e o grupo 5+1" (EUA, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha), completou Amorim.
O ministro também destacou que o acordo "reconhece o direito do Irã de utilizar para fins pacíficos a tecnologia nuclear e o enriquecimento de urânio". O ministro turco das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu, afirmou que sanções não são mais necessárias contra o Irã. A proposta dos três países será comunicada em uma semana à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
O objetivo do acordo é por um fim às polêmicas em torno do enriquecimento de urânio no Irã. Caso a proposta seja cumprida, Ahmadinejad abre mão de avançar em seu processo de enriquecimento para fins militares. A visita de Lula foi apontada por Estados Unidos e Rússia como "a última chance" de Teerã antes da aplicação de novas sanções contra o país.
O acordo foi assinado pelos ministros das Relações Exteriores dos três países, na presença dos presidentes Ahmadinejad, Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan. Embora a oficialização tenha ocorrido nesta segunda, Erdogan já havia antecipado as bases do acordo na noite de domingo. Mesmo em seu encontro com Ahmadinejad, o presidente Lula preferiu não tocar no assunto, aguardando a assinatura do documento que se daria nesta segunda.
O texto do novo acordo foi montado em cima da proposta debatida em outubro na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O pacto prevê o envio, por parte do Irã, à Turquia de 1.200 quilos de seu urânio levemente enriquecido (a 3,5%), para uma troca, em um prazo máximo de um ano, por 120 quilos de combustível altamente enriquecido (20%), necessário para o reator experimental de Teerã, anunciou o porta-voz do ministério iraniano das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast.
O governo de Israel foi o primeiro a se manifestar, alegando "que o Irã manipulou Turquia e Brasil na consolidação deste pacto". Já o chanceler brasileiro Celso Amorim declarou que o acordo demonstra que "ainda é tempo para diplomacia e negociação"."É preciso criar confiança entre o Irã, a comunidade internacional e o grupo 5+1" (EUA, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha), completou Amorim.
O ministro também destacou que o acordo "reconhece o direito do Irã de utilizar para fins pacíficos a tecnologia nuclear e o enriquecimento de urânio". O ministro turco das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu, afirmou que sanções não são mais necessárias contra o Irã. A proposta dos três países será comunicada em uma semana à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
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