O rombo da previdência ficou em R$ 3,708 bilhões em janeiro deste ano, valor 43,8% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o saldo negativo ficou em R$ 6,614 bilhões de déficit. A Previdência Social é uma espécie de seguro público que garante a renda do contribuinte e de sua família, em casos de doença, acidente, gravidez, prisão, morte e velhice.
A melhora nas contas, segundo informações do Ministério da Previdência, pode ser explicada pelo pagamento de sentenças judiciais acumuladas em janeiro de 2009. Este ano, este tipo de pagamento deve ser feito em fevereiro.
Historicamente, o INSS sempre fecha as contas no vermelho, pois quase sempre não consegue arrecadar o suficiente para pagar todas as aposentadorias.
No mês, foram arrecadados R$ 14,07 bilhões e gastos R$ 17,78 bilhões, o que resultou em um saldo negativo de R$ 3,708 bilhões. A Previdência urbana, paga aos trabalhadores das cidades, teve arrecadação de R$ 13,72 bilhões e despesas de R$ 13,93 bilhões.
A Previdência rural, paga aos trabalhadores nos centros rurais, registrou arrecadação de R$ 355 milhões e despesas de R$ 3,4 bilhões. Em dezembro, as contas da Previdência Social ficaram positivas em R$ 1,756 bilhão.
Mesmo com a perspectiva de crescimento econômico acima de 5% e de criação de quase 2 milhões de empregos formais neste ano, a tendência é que o rombo da Previdência Social não pare de crescer nos próximos anos, pressionando ainda mais os gastos públicos.
De acordo com projeção do governo, somente de 2009 para 2010, o déficit vai saltar de 1,41% para 1,57% do PIB (Produto Interno Bruto), ou seja, de R$ 43,6 bilhões para R$ 52,3 bilhões.
- Estamos mantendo a projeção do déficit de R$ 52 bilhões conforme publicado no decreto orçamentário.
Em 2044, segundo o demonstrativo, o saldo negativo deve totalizar 2,85% do PIB. Pelos cálculos do governo, em termos nominais, isso vai corresponder a R$ 681 bilhões.
Anos anteriores
Em 2009, a Previdência Social fechou o ano com saldo negativo de R$ 43,6 bilhões, número resultante de uma arrecadação de R$ 184,5 bilhões e de despesas de R$ 228,1 bilhões.
O desempenho ficou pouco acima da estimativa do governo, que era de cerca de R$ 42 bilhões. O déficit de 2009 ficou 12,65% maior do que o registrado em 2008 em termos reais (descontada a inflação medida pela INPC, índice nacional de preços ao consumidor).
Em 2008, o déficit foi de R$ 36,2 bilhões, com queda de 19,3% frente ao resultado negativo de 2007, que somou R$ 44,8 bilhões.
A melhora nas contas, segundo informações do Ministério da Previdência, pode ser explicada pelo pagamento de sentenças judiciais acumuladas em janeiro de 2009. Este ano, este tipo de pagamento deve ser feito em fevereiro.
Historicamente, o INSS sempre fecha as contas no vermelho, pois quase sempre não consegue arrecadar o suficiente para pagar todas as aposentadorias.
No mês, foram arrecadados R$ 14,07 bilhões e gastos R$ 17,78 bilhões, o que resultou em um saldo negativo de R$ 3,708 bilhões. A Previdência urbana, paga aos trabalhadores das cidades, teve arrecadação de R$ 13,72 bilhões e despesas de R$ 13,93 bilhões.
A Previdência rural, paga aos trabalhadores nos centros rurais, registrou arrecadação de R$ 355 milhões e despesas de R$ 3,4 bilhões. Em dezembro, as contas da Previdência Social ficaram positivas em R$ 1,756 bilhão.
Mesmo com a perspectiva de crescimento econômico acima de 5% e de criação de quase 2 milhões de empregos formais neste ano, a tendência é que o rombo da Previdência Social não pare de crescer nos próximos anos, pressionando ainda mais os gastos públicos.
De acordo com projeção do governo, somente de 2009 para 2010, o déficit vai saltar de 1,41% para 1,57% do PIB (Produto Interno Bruto), ou seja, de R$ 43,6 bilhões para R$ 52,3 bilhões.
- Estamos mantendo a projeção do déficit de R$ 52 bilhões conforme publicado no decreto orçamentário.
Em 2044, segundo o demonstrativo, o saldo negativo deve totalizar 2,85% do PIB. Pelos cálculos do governo, em termos nominais, isso vai corresponder a R$ 681 bilhões.
Anos anteriores
Em 2009, a Previdência Social fechou o ano com saldo negativo de R$ 43,6 bilhões, número resultante de uma arrecadação de R$ 184,5 bilhões e de despesas de R$ 228,1 bilhões.
O desempenho ficou pouco acima da estimativa do governo, que era de cerca de R$ 42 bilhões. O déficit de 2009 ficou 12,65% maior do que o registrado em 2008 em termos reais (descontada a inflação medida pela INPC, índice nacional de preços ao consumidor).
Em 2008, o déficit foi de R$ 36,2 bilhões, com queda de 19,3% frente ao resultado negativo de 2007, que somou R$ 44,8 bilhões.
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