Governo quer usar eleição para eliminar erro em tarifa de luz

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O governo vai aproveitar a proximidade das eleições de 2010 para conseguir que as distribuidoras de energia assinem o termo aditivo do contrato de concessão que irá acabar com o erro que prejudica o consumidor nos reajustes de tarifa, informa reportagem de Humberto Medina para a Folha.

A tática é passar primeiro a responsabilidade para cima das estatais controladas por governos cujos titulares têm ambições políticas em 2010: Copel (Paraná, Roberto Requião, PMDB) e Cemig (Minas Gerais, Aécio Neves, PSDB).

As duas são grandes empresas (a Cemig é a maior do país) e os governadores terão dificuldade política em explicar por que suas distribuidoras não assinariam, continuando a cobrar a mais, indevidamente, de seus consumidores/eleitores.

Depois, serão chamadas, individualmente, as demais grandes empresas do setor (Eletropaulo, Light etc.). A Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia) será deixada de lado. O governo avalia que a associação se posicionou de forma radical contra qualquer mudança, enquanto representantes de distribuidoras, de forma individualizada, disseram à CPI das Tarifas de Energia que concordavam em reparar o erro.

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