Desde ontem, a Câmara Legislativa do Distrito Federal, responsável pelo julgamento do pedido de impeachment do governador José Roberto Arruda (sem partido), está em recesso e só retomará os trabalhos, parcialmente, em 11 de janeiro. O rolo compressor do governo entrou em ação na madrugada de ontem, não só para esfriar o assunto e reduzir a pressão popular sobre os deputados distritais, mas também para ampliar os prazos de tramitação dos pedidos de impeachment contra Arruda.
Antes de entrar em recesso, a base aliada aprovou a lei orçamentária do DF para 2010, que poderá beneficiar com verbas pelo menos cinco empresas citadas no inquérito que apura o esquema de corrupção do governo Arruda. Segundo levantamento da ala do PT na Casa, a lei orçamentária destina pelo menos R$ 400 milhões a programas do GDF que este ano foram executados por convênios com as empresas Linknet, Adler, Sangari, Infoeducacional e Unirepro. Os convênios, diz o PT, não foram suspensos.
Em nota, a assessoria de imprensa de Arruda só informa que "os contratos assumidos dentro da lei, serão cumpridos". A nota diz ainda que o GDF criou uma comissão especial para apurar, em 30 dias, os fatos descritos no inquérito da Polícia Federal, na chamada Operação Pandora.
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
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