Desde o ano passado que a família de Beto mora em uma casa com toda a estrutura comprometida, na Quadra E, nº 2011, no Residencial Miguel Arraes, em Afogados da Ingazeira. A residência apresenta rachões enormes que começam no piso e segue até o teto, além de fendas no rodapé, que é a base de sustentação da construção.
“Disseram que aterraram, mas acredito que não compactaram o terreno, construíram em cima de uma terra fôfa, a gente não tem condições de fazer serviço porque 90% da casa está rachada, agente já colocou o ferro mas abre novamente, as rachaduras cabem uma mão dentro. Todos nós corremos risco morar em um local assim mas não temos pra onde ir”, relata desesperado.
Outras casas da localidade também começaram a apresentar rachões, como a 2012 que junto a 2011 apresentam o quadro mais crítico. Em ambas, o reboco frontal está se afastando, o que sinaliza uma inclinação na estrutura. No entanto, a maioria dos moradores descarta a possibilidade do problema ser no terreno porque algumas casas vizinhas estão intactas.
Rachão em um dos quartos rompe a parede para a rua |
Base de sustentação da construção está rachada |
Reboco sinaliza que parte da frente está inclinando |
Luiz Carlos
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