Protesto de humoristas contra lei eleitoral ganha repercussão internacional

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Na matéria, o jornal ainda critica os dois principais concorrentes ao Palácio do Planalto. A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, é chamada de “Dama de Ferro”, enquanto o concorrente tucano, José Serra, é destacado por “falta de carisma”

A campanha de humoristas pelo direito de fazer sátiras de candidatos ganhou repercussão internacional nesta terça-feira. Reportagens nos jornais britânicos The Guardian e Telegrapy, no irlandês Herald.Ie de outros países divulgaram o protesto que o grupo pretende fazer na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no próximo sábado.

O movimento “Humor sem Censura” é contra alguns artigos da resolução nº 23.191/2009 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é uma atualização da Lei Eleitoral nº 9.504/97, que normativa a propaganda eleitoral, dentre outras condutas. A resolução proíbe os programas humorísticos de fazer piadas que ridicularizem quaisquer candidatos, partidos políticos e/ou coligações.

“Não faça brincadeira sobre isso. A eleição presidencial do Brasil é assunto sério”, abre o texto, assinado pela agência Associated Press.

A reportagem entrevista alguns comediantes, como o líder do CQC, Marcelo Tas, que questiona o excesso da lei. "Se você quiser encontrar uma grande piada, terá que assistir Monty Python, disse Tas, se referindo a um seriado cômico britânico.

Na matéria, o jornal ainda critica os dois principais concorrentes ao Palácio do Planalto. A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, é chamada de “Dama de Ferro”, enquanto o concorrente tucano, José Serra, é destacado por “falta de carisma”.

Thiago Ventura - Estado de Minas

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